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terça-feira, 8 de junho de 2010

Explicação BÁSICA e INFORMAL de como funciona o sistema de Tv Digital

-O que é TV Digital via Satélite?
R: É um sistema de transmissão igual ao usado pela TVs por assinatura (ex: SKY e DirecTV). A principal vantagem do sistema Digital (DVB - Digital Vídeo Broadcasting - MPEG-2), é a qualidade da imagem, livre de chuviscos. Nesse sistema, a imagem e som do canal entra ou não entra. Porém, quando o sinal de transmissão é fraco, a imagem “quadricula” ou “congela”, e o som fica “engasgando”. No Brasil, atualmente, o sinal mais utilizado pelas parabólicas domésticas é o analógico. Porém, o Brasil é um dos únicos paises do mundo que ainda usa este sistema. As demais emissoras dos outros paises já transmitem nos satélites de forma Digital.

-É preciso pagar mensalidades ou usar “cartão pré-pago” para assistir estes canais?
Não. Esses canais transmitem com sinal aberto (FTA – Free To Air). Portanto, basta ter um simples receptor compatível com recepção digital (DVB - MPEG-2)para assistir esses canais sem custo.
-O que é canal codificado?
É um canal bloqueado, que não pode ser sintonizado por receptores digitais comuns. É o caso das operadores de Tv por assinatura, como SKY por exemplo. Porém, existem algumas emissoras que codificam seu sinal sem motivo aparente, outras ficam abrindo e fechando o sinal, e outras sempre mantém o sinal Aberto. -Como desbloquear canais codificados? Isso é algo ilícito, se tratando de Pirataria e é um assunto que não diz respeito á este fórum.

-O que é receptor POWERVU? (por Marcos Benni)
Os receptores POWERVU só recebem canais codificados nesse sistema se tiverem autorização da programadora (canal de tv), do contrário esse receptor serve apenas para receber canais digitais como qualquer outro receptor digital. Comprar um receptor POWERVU, DIGICIPHER 2, NAGRAVISIOM, CONAX, IRDETO, VIDEOGUARD, BETACRIPTY, etc... não quer dizer que você vai abrir canais nesses sistemas. Para poder ver canais codificados, precisa de um cartão fornecido pelo programador (canal de tv) ou o código de acesso, Id de equipamento, numero da nota fiscal, etc...do receptor (nesse caso Powervu e Digicipher 2). POWERVU é um dos sistemas mais confiáveis de codificação do mercado (os canais do governo Americano utilizam POWERVU ). Cuidado com golpistas: http://www.brasilsatdigital.com.br./noticias/index.php?id=5

-Quais Antenas servem para captar sinais Digitais?
Qualquer antena. No entanto, existem diversos modelos, cada um com sua finalidade. Veja as mais comuns:





As Antenas de Tela, Ponto Focal, comumente usadas, são adequadas para receber sinais Analógicos e Digitais na Banda C. (acima)





Antenas Fechadas Ponto Focal (acima de 1.50mts - de chapa ou fibra) são adequadas para Sinais Digitais na Banda C e Banda KU. (acima)



Antenas Fechadas (Off-Set) de 90cm, 60cm ou 45cm (tipo SKY) São adequadas para Sinais em Banda KU.(acima)
-O que é “Banda C” e “Banda Ku” ?
São determinadas faixas de freqüência que existem e são comumente utilizadas em alguns satélites para transmissão de sinais de TV: Banda C: 3.7 á 4.2 Ghz (Antenas Grandes de Tela ou Fechadas) Banda Ku: 10.7 á 12Ghz (Antenas fechadas) Para cada “Banda” existe um LNBF próprio. Atualmente, a maioria dos canais Digitais Abertos (FTA) estão em Banda C.
-O que é LNBF?
É uma peça (foto ao lado) que fica na ponta de uma haste no centro da antena. Ela serve para captar o sinal enviado pelo satélite, que através do LNBF é enviado para o receptor.
Existem vários tipos de LNBF, os mais comuns são:
LNBF para Banda C:

-Monoponto: Suporta apenas um receptor (Só uma Televisão)
-Multiponto: Suporta vários receptores (para 1 ou mais Televisores)
-Dual Monoponto Suporta 2,3 ou 4 Receptores, dependendo da quantidade de saídas no LNBF. Ainda, existe um modelo chamado LNB Polar-Rotor (Ou Servo-Motor) que é apenas para uma TV. Esse modelo de LNB está em desuso. A maioria dos receptores digitais só funcionam com LNBF.
-Existe também, um LNBF chamado de LNBF Turbinado, que serve para captar todo tipo de transmissão que existem nos satélites de Banda C ( Veja abaixo, * O que é Polarização).
LNBF para Banda Ku:
-LNBF Ku Off-Set Suporta apenas um receptor (Só uma Televisão). É utilizado em Antenas off-set.
-Ku Off-Set 'Twin' Suporta 2,3 ou 4 Receptores, dependendo da quantidade de saídas no LNBF. É utilizado em Antenas off-set.
-Ku Ponto Focal Suporta apenas um receptor (Só uma Televisão). É utilizado em Antenas Ponto Focal.
-Ku Ponto Focal 'Twin' Suporta 2,3 ou 4 Receptores, dependendo da quantidade de saídas no LNBF. É utilizado em Antenas Ponto Focal. Ainda, esses LNBFs Ku podem trabalhar em faixas de frequência limitadas. Geralmente se usa LNBF Ku Universal, para todas faixas de frequências.
Também existe LNBFs que combinam Banda C e Banda Ku.
-Qual é a antena mais indicada pra Banda C?
Isso depende da relação custo-benefício-interesse. Depende dos satélites que vai captar, quais emissoras, etc. Porém pra Banda C, considero ideal no mínimo uma antena telada de 2.40mts. Com uma antena dessas, é possível captar tranqüilamente 90% de todos os canais digitais disponíveis em todos os satélites (Região Sul e Sudeste). No entanto, quanto maior a antena, melhor. As antenas fechadas, para Banda C, são geralmente de 1.50mts, que equivale, no máximo, a uma antena telada de 2.10Mts. No entanto,uma antena telada de 1.70mts, já é suficiente para captar vários canais, mas sempre o ideal é “quanto maior, melhor".
-Afinal de contas, o que é um satélite? Como Funciona?
Os satélites para transmissão de televisão são Geoestácionarios, isso quer dizer que eles ficam “parados” com relação a uma antena que está na superfície. Na verdade, os satélites Geoestácionários estão se movendo na mesma velocidade da rotação da Terra. Todos os satélites de televisão estão sobre a linha do Equador, a uma altitude de 36 mil Km. Eles estão enfileirados, um do lado do outro. A grosso modo, o satélite serve como “repetidor ou refletor” onde sua função é receber o sinal eletromagnético enviado por uma antena que está na superfície (no caso a emissora de televisão). Esse sinal é recebido pelo satélite e é refletido novamente para a superfície da Terra, cobrindo uma grande área, como toda a América. Um exemplo prático: Uma emissora de TV da Venezuela (Venevision) envia seu sinal para o satélite denominado NSS 806, que por sua vez “reflete” o sinal para todo o Continente Americano. Isso significa que qualquer antena parabólica em qualquer cidade da América pode captar esse sinal. Na imagem abaixo, um exemplo da área de cobertura (Banda C) do satélite NSS 806. Da-se o nome de “Footprint” a área de cobertura de um satélite. Conforme mais “escuro” é a imagem, maior é a “potencia” (dBW) do sinal que chega na Terra.
No entanto, existem em órbita da Terra diversos satélites, com as mais variadas áreas de Cobertura (Footprint). Existem satélites que podem ser captados com facilidade em São Paulo, porém o mesmo satélite não é possível sintonizar em Fortaleza, e tem difícil recepção em Campo Grande. Portanto, é sempre importante observar a cobertura do satélite na sua região e o tamanho de sua antena, antes de tentar sintonizá-lo, além de sua forma de POLARIZAÇÃO
*O que é Polarização?
É a posição que o sinal transmitido pelo satélite vai chegar a terra. Existem quatro tipos de Polarização: Horizontal (H) / Vertical (V) e Direita (R.) / Esquerda (L). As Polarizações Horizontal / Vertical, existe apenas nos satélites que transmitem em LINEAR, já as polarizações Direita / Esquerda, só existe nos satélites que transmitem em modo CIRCULAR.
-Como é o Receptor Digital? Como Funciona?
O receptor Digital é um aparelho fisicamente parecido com os receptores normais (analógicos) de antena parabólica. No entanto, ele é fabricado para converter sinais digitais de televisão DVB-MPEG-2 em sinais de áudio e vídeo, próprios para TV. Receptores Analógicos NÃO servem para sintonizar canais Digitais, da mesma forma receptores Digitais NÃO servem para sintonizar canais Analógicos, exeto alguns modelos ‘híbridos’ recentemente lançados no mercado. Basicamente, o receptor (seja p/ Digital ou Analógico) funciona da seguinte forma: O sinal é recebido pela antena (mais precisamente o LNBF) que transforma esse sinal em uma freqüência mais baixa e envia para o receptor através de um cabo (cabo coaxial). O receptor recebe estes sinais e o converte em áudio e vídeo, e envia para a TV através das saídas iguais as existentes em vídeos-cassete ou videogame. (saídas com cabo coaxial ou saídas auxiliares, de áudio e vídeo). Nos receptores Digitais, existem programas (software) e, cada marca e modelo tem um software diferente. Como essa é uma tecnologia em desenvolvimento, ainda existem alguns problemas, como “bugs” e algumas limitações que podem surgir. É como um computador: Vira e mexe dá problema, e é sempre bom estar atualizado, para a correção desses erros ou “bugs”. Calma, não se assuste. Geralmente, esses problemas são pequenos e podem ser eliminados ou minimizados com novos softwares de atualização para o receptor, que contem correções para esse problemas. Receptores Digitais para sintonia de canais que transmitem via satélite no padrão DVB MPEG-2 com sinal aberto (FTA), ainda são novidades no Brasil, pouco conhecido pelas pessoas que geralmente conhecem apenas o sistema Analógico no BrasilSat B4. Porém, TV Digital já é realidade e o futuro é esse! Portanto, o investimento num receptor Digital é mais viável que em um Analógico. Atualmente já existem duas empresas que fabricam modelos que suportam os dois sistemas: Analógico e Digital em um só aparelho, conhecidos por ANA/DIG. Com esses aparelhos, é possível captar os canais convencionais analógicos no satélite BrasilSat B1, e outros digitais disponíveis em dezenas de satélites que tem cobertura no Brasil. Também, existem modelos conhecidos por “Busca Cega” no qual basta a antena estar apontada para um satélite, e o receptor irá fazer uma busca automática e memorizar todas as freqüências que estão ativas no satélite que a antena estiver apontada. Existem as mais variadas marcas e modelos no comércio, com os mais variados recursos e preços.
*Parâmetros básicos de programação dos Receptores Digitais:
Praticamente todos os Receptores Digitais, necessitam de algumas informações básicas para serem editadas ou acrescentadas para sintonizar uma determinada emissora. Existem aparelhos mais modernos e importados que são chamados de “Busca cega”, isso porquê não precisam que o usuário faça inserção manual para sintonia. Eles fazem tudo sozinho... Os Receptores Digitais ‘domésticos’ são acompanhados de manuais de instrução que explicam claramente como proceder para sintonizar as emissoras.

No entanto, veja abaixo quais são os recursos presentes em qualquer receptor digital: FREQUÊNCIA: São os dados numéricos em Megahertz (Mhz) que servem para sintonia de determinada emissora. É uma informação básica, que necessita inserção manual.
POLARIDADE: É a posição que o sinal transmitido pelo satélite vai chegar a terra. Existem quatro tipos de Polarização: Horizontal (H) / Vertical (V) e Direita (R.) / Esquerda (L). É uma informação básica. Necessita inserção manual. *Veja o que é Polarização em “-Afinal de contas, o que é um satélite? Como Funciona?”
 
SIMBOL RATE (SR): É um parâmetro básico, com dados numéricos em KSPS, fundamental para a sintonia de determinada emissora. Informação básica. Necessita inserção manual. FEC: é outro dado importante, porém basta deixar como “AUTO” no receptor, não necessitado inserção manual.
PIDs: Os PIDs são subdivididos em Vídeo PID, Áudio PID e PCR PID. São dados numéricos atribuídos ao sinal de vídeo, áudio e outras informações. Geralmente, não requer inserção manual, bastando deixar no modo “AUTO”. Portanto, as informações de FREQUENCIA, POLARIDADE e Simbol Rate (SR) são BÁSICAS para a sintonia de uma ou mais emissora.
Veja os Exemplos abaixo, primeiro de uma emissora, no caso a TV Paraguaia Telefuturo, no satélite PAS1R que transmite na Banda C em modo LINEAR:
3759 V - SR 2941
Onde, 3759 é a Freqüência, V (Vertical) é a Polarização e o Simbol Rate (SR) é 2941
Outro Exemplo, no caso as TVs Bolivianas ATB e Red UNO, no satélite NSS7, que transmite em Banda C no modo CIRCULAR:
3761 R - SR 22650
Onde, 3761 é a Freqüência, R (Direita) é a Polarização e o Simbol Rate (SR) é 22650
Nesse último caso, essas emissoras transmitem na mesma freqüência, polaridade e SR, porém são diferentes os dados de PIDs, que são encontrados automaticamente pelo receptor. Quando mais de uma emissora transmite em uma mesma freqüência, essa freqüência é chamada de “MUX”.

-Como apontar a antena para um determinado satélite?
Passo 1: Procure saber se o satélite pretendido (e as emissoras) tem cobertura (footprint) na sua Região;
Passo 2: Informe-se qual é a freqüência mais forte;
Passo 3: Verifique se a Freqüência da emissora pretendida está aberta (FTA), e se tem sinal forte suficiente para ser captado pela sua antena;
Passo 4: Verifique se é Banda C ou KU (se sua antena é adequada);
Passo 5: Qual é a Polarização do Satélite (Linear ou Circular);
Passo 6: Procure saber, se possível, se alguém da sua região já captou o satélite pretendido, em especial as freqüências desejadas.
Feito isso, o próximo passo é ‘botar a mão na massa’ e partir para o apontamento da antena. Para apontar a antena, você deve ter em mãos as seguintes informações:
-Posição orbital do satélite.
-Qual é a elevação e azimute da antena na sua cidade para determinado satélite.
A Posição Orbital nada mais é que a localização geográfica em que se encontram os satélites sobre a linha do Equador.
Veja: O Satélite BrasilSat B4 tem posição orbital de 70º W, e o Hispasat tem Posição Orbital de 30ºW. Quanto menor é os graus de posição orbital de um satélite, a antena irá ficar apontada “mais pra baixo” e mais a “Leste”, e quanto maior for os graus de posição orbital de um satélite, a antena irá ficar apontada “mais pra baixo” e na direção “Oeste”. Esse movimento Direita-Esquerda (Leste-Oeste) da antena se chama Azimute, e o movimento “mais pra cima” e “mais pra baixo” se chama Elevação. A elevação da antena só fica “mais pra cima” quanto mais próximo à antena fica apontada para o Norte. A elevação da antena (movimento vertical, apontar mais pra cima ou mais pra baixo) são dados calculados em graus (º), e o azimute (movimento Horizontal, para a direita ou esquerda) calculados em graus (°) varia de uma cidade para outra, devido a posição geográfica da sua localização (latitude e longitude) em relação com a posição orbital dos satélites. Isso quer dizer que, por exemplo, uma antena que está apontada em São Paulo para o Satélite NSS 806 não terá a mesma posição de uma antena que está em Fortaleza, apontada para o mesmo satélite. Portanto, para saber os graus de elevação e azimute da sua antena para determinado satélite, é necessário saber os dados de Latitude e Longitude da sua cidade, e a posição orbital do satélite. Feito isso, é necessário fazer um cálculo, no qual os receptores geralmente tem esse recurso, explicando como proceder nos respectivos manuais.
* O Inclinômetro: O inclinômetro é um instrumento muito útil que facilita a localização de um satélite. Ele serve para ajustar com precisão os graus de elevação da antena.
Veja: O inclinômetro nada mais é que um transferidor escolar de 0° a 180°, onde no ‘ponto zero’ ou ‘centro’ dele é colocada a ponta de uma linha (como de costura) e na outra pontada linha é colocado um peso (como uma porca por exemplo). A parte ‘reta’ do inclinômetro deve ser apoiada na base da parábola (veja a imagem ao lado).








Aí, basta ajustar a elevação da antena de acordo com os graus de elevação para o satélite pretendido. Um exemplo: Aqui na minha cidade, a elevação do INTELSAT 1R é de 62,8°. Pois bem, basta eu apoiar o inclinômetro na base plana da parábola (veja a imagem acima) ir levantando ou abaixando a antena, até que a linha do inclinômetro fique paralela com o “risquinho” de 63º do transferidor (imagem abaixo).


Pronto! Agora é só travar as porcas que a elevação do INTELSAT 1R já está ajustada, faltando apenas o Azimute. Já ajustada a elevação, para saber em que posição (azimute) a antena deve ficar, o uso de uma bússola auxilia, pois os graus de azimute são de acordo com o Pólo Norte da Terra. Exemplo: Um satélite tem azimute numa cidade de 15°, significa que a antena irá ficar apontada a + ou - 15º a DIREITA do Norte indicado pelo ponteiro de uma Bússola. Já um satélite com 340º de azimute, ficara 20º á ESQUERDA do Norte indicado pelo ponteiro de uma Bússola (360º - 340º = 20°). É bem simples, veja a imagem abaixo:











Porém, se você não tiver uma Bússola, também não é difícil fazer o apontamento, pois o fundamental é o ajuste de Elevação, que pode ser feito com precisão usando o inclinômetro. Para achar o Azimute de um satélite sem a Bússola, basta ir virando a antena, lembre-se que quanto menor for os Graus da posição orbital de um satélite, mais para o lado Leste (á direita do Pólo Norte) a antena deve ser virada, e quanto maior for os Graus da posição orbital de um satélite, mais para o lado Oeste (á esquerda do Pólo Norte) a antena deve ser virada. Exemplo: O satélite BrasilSat B3 está na posição orbital de 84ºW, e o satélite NSS7 está na posição de 22°W. Sendo assim, significa que o BrasilSat B3 está á Esquerda (mais para oeste) do Pólo Norte, e o NSS7, está á Direita (mais para Leste) do Pólo Norte. Satélites que estão na posição orbital entre 40° e 50º (como o INTELSAT 1R e NSS806) a antena fica praticamente com o azimute apontado para o Pólo Norte. Durante o apontamento, se possível, veja no televisor o momento em que as barras que indicam quando um sinal está sendo captado. Procure sempre tentar sintonizar a freqüência de um canal forte, o que facilita o apontamento. Assim que notar que as barras de sinal “derem sinal de vida”, comece a fazer movimentos suaves com a antena, (ajuste fino) até conseguir o melhor sinal. Depois, trave a antena. Dica: Sempre que localizar pela primeira vez um satélite, faça uma marcação no cano e na base móvel da antena, para que se futuramente mudar de satélite e quiser voltar no mesmo, basta recolocar a antena no mesmo azimute (mesmas marcações) que foram feitas quando apontou para este satélite anteriormente, facilitando bastante futuras trocas de um satélite para outro, como no exemplo na foto abaixo:



Na parte móvel, faça apenas uma marcação que será a referência, e no 'poste' faca uma marcação correspondente a marcação feita na base móvel para cada posição da antena no respectivo satélite.




 
 
 
* Ajuste do LNBF: Assim como a antena, o LNBF varia de posição de acordo com a posição orbital dos satélites. A posição Do LNBF é definida comparando-se com a de ponteiros de um relógio. Por exemplo:




A maioria das antenas domésticas, estão apontadas para o BrasilSat B4, que está na posição orbital de 70°. Os LNBFs (Banda C) para este satélite, ficam na posição 6 horas,visto e LNBF pela frente da Antena (imagem ao lado).





Já a mesma antena, apontada para o satélite INTELSAT 1R que está á 45º, o ajuste do LNBF irá ficar + ou – na posição 4 horas (imagem ao lado).








E o satélite BrasilSat B3, que está na posição orbital 84°, o ajuste do LNBF irá ficar + ou – na posição 8 horas (imagem ao lado).



Ou seja, quanto menor (em média 70º) for a posição orbital de um satélite, o LNBF irá ficar numa posição inferior á 6 horas, e quanto maior for a posição orbital do satélite (em média acima de 70°) a posição será superior á 6 horas.
* Polarização Circular: Modificando o LNBF ATENÇÃO: Veja o que é Polarização em “-Afinal de contas, o que é um satélite? Como Funciona?” Os LNBFs comercializados no Brasil, são próprios para captar sinais dos satélites com Polarização Linear. Apenas alguns LNBFs conhecidos por Turbinados, são compatíveis com as duas polarizações que existem: Linear e Circular. A maioria dos satélites transmitem sinais de forma Linear, no entanto, alguns satélites como o NSS806 e NSS7 transmitem de forma Circular. Para captar sinais destes satélites com LNBF Linear, é necessário a utilização de uma peça chamada “Placa Dielétrica”, também conhecida por Placa de Teflon ou Placa de Polarização Circular. Basta colocar a placa no LNBF, que já tem um compartimento (tipo uma gaveta) própria para isso. No entanto, é possivel de fazer a placa despolarizadora de diversos materiais isolantes como um pedaço de Cerâmica, Ardósia, etc.

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